segunda-feira, 16 de julho de 2007

Edição Extra - E o melhor é...

Saldou-se por um rotundo fracasso a primeira iniciativa promovida pel'"A Rebola". A Bíblia do Indoor resolveu premiar os melhores do primeiro ano de Playhouse Champions League, mas os leitores não corresponderam. De um total de ___ eleitores possíveis (a Comissão Nacional de Eleições ainda não nos enviou o número de recenseados, isto é, o número de atletas que já participaram na competição, pelo que esperamos um dia preencher este vazio), apenas 9 (nove) se dignaram a enviar as suas preferências, numa votação que esteve aberta durante cerca de 15 dias.

Dos nove eleitores, cinco estão ligados ao SCP (João, Diogo, Cabica, António e Tiago), três ao CCB (Jorge, Ricardo e Nuno) e temos ainda Mónica, no duplo papel de adepta do SCP/mulher de futebolista. A taxa de abstenção foi, como se infere, elevadíssima, o que é cada vez mais comum em Portugal, alegadamente o país mais civilizado do Norte de África.

Seja como for, e por respeito pelos votantes, vamos ao anúncio dos vencedores.

Assim, temos, não um, mas dois Jogadores do Ano! Tiago, já conhecido por "O Yashin Do Montalvão", e António, "O Di Stéfano Daquele Bairro Que Fica Entre O Estádio Do Bonfim E A Estação Dos Comboios", ambos atletas do SCP, mereceram sete votos cada um.

Pedro Bento, Tony e Roman, com cinco votos, e Diogo, com quatro, são os restantes componentes da equipa ideal da temporada, que ficaria então assim esquematizada: Tiago; Roman; Pedro Bento e António; Diogo e Tony. Uma equipa de ataque, pois claro.

Receberam igualmente votos os seguintes 13 pernas de pau, perdão, jogadores bestialmente tecnicistas: Pedro Cabica e Ricardo (3 votos), Simão, João, Birrento e Jorge (2), Vieira, Manuel, Nuno, Mikael, Eduardo Catarino, Castanheira e Joaquim (1).

Resta dizer, com muita pena, que nos é impossível atribuir os prémios que tínhamos destinado ao(s) vencedor(es) do concurso "Jogador do Ano". Os prémios eram de conteúdo porno-erótico e, sendo os dois vencedores menores de idade, a lei proíbe-nos de proceder à sua entrega. E nós somos cumpridores.

Fica assim encerrada a primeira grande iniciativa d'"A Rebola". Voltaremos na próxima época. Para aumentar o interesse dos leitores, estamos a envidar esforços para a realização de uma Gala para a entrega dos prémios. A apresentação será de Soraia Chaves, na condição de a relativamente engraçada actriz se comprometer a envergar a mesma vestimenta que utilizou na maior parte do filme "O Crime do Padre Amaro". Até pró ano!

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Número 18 - 13/07/2007

Nota da Direcção: por falta de comparência do Jornalista destacado, ou de outros voluntários, a crónica desta semana será composta apenas pelo resultado, e marcha do marcador. Intencionalmente os marcadores dos golos não são referenciados, pois os principais marcadores nunca até hoje contribuiram para este Blog, pelo que seriam os principais beneficiados.

Moeda da Direcção: Entretanto, e dando proveito à fama de os funcionários públicos não terem muito o que fazer, Pedro Cabica escreveu e enviou-nos uma crónica do último encontro. Por respeito pelo raro esforço de um funcionário do Estado, publicamos o trabalho logo após a ficha do jogo.

12/07/2007, Playhouse, 19h00

Com Colete, 10 - Sem Colete, 4

Ficha de Jogo:

CCB: Jorge Sousa, Roman, Vieira, Tony, Castanheira, Pedro Bento

SCP: João, Cabica, António, Diogo, Ricardo, Tiago

Marcha do Marcador:

CCB - SCP:
1-0, 2-0, 2-1, 2-2, 3-2, 4-2, 5-2, 5-3, 6-3, 6-4, 7-4, 8-4, 9-4, 10-4

Crónica:

Se o fim fosse o início

20 horas do dia 12 de Julho de 2007, o sr. Gois decide dar por terminada a partida no playhouse de Pinhal Novo. A expressão facial do sr. Gois era o espelho da exibição da sua equipa, o SCP. Talvez o facto de ser sem coletista tenha originado a aplicação do seu poder decisório dando por finda a partida, evitando desta forma uma nova goleada da congénere rival, porventura, quiçá, novo dissabor emocional. Um homem não é de ferro nem há coração que aguente tanta humilhação, o sr Gois não foge à regra.

Num dos vários relvados verdes da magnífica estrutura onde o espectáculo decorria os CCB terminavam a partida da melhor forma possível, tendo em Toni o seu principal municiador e construtor de jogo, nem o facto de ter feito um jogo apenas razoável o impediu de continuar a ser o elemento gerador de imprevisibilidade, de todos os elementos participantes é o que maiores desequilíbrios provoca. No lance anterior ao 9-4 final já Jorge Sousa tinha bisado, a demonstrar grande capacidade emocional após o ping pong de palavras semanal, bastante vergonhoso, entre o próprio e o seu marcador directo de seu nome do meio Cabica. Esta ocorrência foi largamente publicada e publicitada na principal imprensa desportiva regional do país, a qual atingiu níveis de audiência nunca antes registados. Os 2 últimos golos do SCP foram marcados pelo melhor jogador em campo desta promissora equipa que tarda em encontrar-se, que tarda também em encontrar o paradeiro de Simão Neves, que por fim tarda em encontar um rumo regular de vitórias. Cabica ficou em branco mais uma vez derivado ao facto de não gostar de preto, Ventura provocou novo estímulo na sua equipa ao fazer o tento da igualdade (2-2), sol de pouca dura, porque antes do 2-1 marcado pelo mustang António, já a equipa sem coletista perdia por 2-0.

A história do jogo ficou marcada pelos segundos iniciais com o resultado em branco, o que define na perfeição o equilíbrio constante em ambas as equipas nesta fase do jogo.

O apito inicial fez-se ecoar por volta das 19 horas, com a esperança dum resultado positivo da parte do SCP a invadir de palpitações o coração de melão do Sr. Gois.

Apreciação Individual (1-5):

CCB:
- Vieira (3) - Muito certinho, imagem de marca deste jogador, algumas hesitações e precipitações quando tem alguns jogadores adversários actuantes em pressão alta. Não comprometeu, inteirando-se bem na manobra atacante da sua equipa.
- Roman (4) - Dos jogadores mais cobiçados pelas 2 equipas. Faz bom uso do porte físico revelando-se por vezes uma autêntica muralha. Nota-se alguma quebra física, recuperável quando o CCB faz a rotatividade de Guarda redes.
- Pedro Bento (4) - Bisou, quanto a nós o jogador mais discreto, quase não se dá por ele, mas portador uma eficiência e de um sentido táctico impressionante. Jogador tecnicamente evoluido. Com maior poder de explosão ainda dará mais que falar.
- Castanheira (3) - O golinho da ordem, boa técnica e velocidade é a imagem de marca deste voluntarioso jogador, só necessita de ler melhor o jogo, ou seja jogar de cabeça levantada.
- Toni (4) - Se se pudesse atribuir um 3,8 era a nota que levava, já fez melhores jogos, mas decididamente é o jogador com mais talento a nível técnico das 2 equipas. Imprevísivel, muito rápido e imprescindível nesta equipa. Quando não joga, a sua falta é notória. Muito mais maduro.
- Jorge Sousa (4) - Outro jogador que poderia levar a mesma nota de Toni. Parece uma frase feita, não o é. Desgasta a defesa adversária, cria linhas de passe, tem bom jogo de cintura, inteligente na forma como utiliza o corpo para ganhar diversos lances. Mais 2 golos para a média final.

SCP:
- Tiago (2) - Ontem não fez os impossíveis, nem sempre é possível, mal batido em 2 golos, não fosse esse facto, teria nota 3. Melhorou nas saídas.
- Cabica (3) - Às vezes dá pena ver este jogador tão voluntarioso, bastas vezes obrigado a preencher várias zonas do campo quase em simultâneo para compensar algumas falhas defensivas dos seus colegas, com isto não consegue explanar todo o seu potencial, que o tem e que precisa ser trabalhado. Tem revelado alguma falta de confiança, necessita melhorar a técnica. Não comprometeu. Bem nos lances de bola parada, principalmente nos pontapés de canto.
- Ricardo (4) - Foi o melhor jogador desta equipa, marcou 2 golos muito importantes, actuou numa zona mais central do terreno, mais a habituado a descair para o lado direito. Palmelense e Quintajense choram por ele.
- Diogo (2) - Queixou-se em demasia das faltas por assinalar, complicou o que era fácil, não deixa de ser um grande jogador. Precisa de perceber que o futebol tem de ser jogado de forma simples apesar de todo o potencial.
- António (2) - O melhor jogador do SCP parece desmotivado, necessita de estímulo e incentivo, talvez devesse ser ele o o maestro desta equipa, ou de uma equipa com muito maiores ambições.
- João Ventura (3) - O marcador do golo mais bonito da história do Indoor também não tem possibilidade de explanar o seu futebol, também ele tem de sair da sua posição natural para procurar ocupar os espaços de forma a arrastar consigo os centrais para permitir a finalização dos médios interiores. O golo marcado na passada semana pode ser visionado na Reboleusport.

Adepto da semana: Sr. Gois.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Número 17 - 10/07/2007

Nota da Direcção: No Correio dos Leitores da edição número 15 d'"A Rebola", Jorge Sousa inaugurou um novo tipo de comentário futebolístico: o comentário feito por alguém que não viu o jogo que comenta. A Direcção d'"A Rebola" permitiu-se apropriar-se da inovadora ideia deste nosso leitor e decidiu esta semana apresentar uma crónica escrita por quem não esteve presente na Playhouse. Esperamos que esta nova forma de jornalismo seja bem recebida pelos nossos fiéis leitores.

05/07/2007, Playhouse, 19h00

Com Colete, 16 - Sem Colete, 11

Ficha do Jogo:

CCB: Joaquim, Roman, Eduardo, Pedro Bento, Castanheira e Tony.

SCP: Birrento, Paulinho, João, Valter, António e Diogo.

Golos: Por avaria do marcador electrónico não foi possível assinalar os golos.

Crónica:

Calcanhar de Aquiles

Realizou-se na passada semana o 300º derby entre SCP e CCB, como em todos os derbies a incerteza do resultado tem como certeza a incógnita do mesmo, tão certo como os CCB entrarem no jogo a perder, perderem a cabeça, a noção do horário, acabarem por acertar os ponteiros do relógio no fuso auto-estabelecido, estabelecido de forma a levar de vencida a sua congénere rival por larga vantagem. Ao contrário do afirmado pelo omnipresente ponta de lança/repórter/visionário Jorge Sousa, o SCP deu novo alento à história destes gigantes, ou seja os sem coletistas não perdem de 2 em 2 meses, mas sim de 2 em 2 semanas. A jogatana ficou marcada por algumas ausências de vulto, retornos e estreias de culto, realçamos a ausência de Cabica, alvo de sumaríssimo do conselho de justiça por excesso de fair-play, Simão Neves dividido entre reuniões de serviços sociais, conselho de justiça e panteras cor de rosa (novo patrocinador da Instituição Saltitante das Papoilas) e a ausência ou não de Jorge Sousa, segundo fonte segura, abdicou de jogar esta partida para poder comentá-la através de videoconferência num qualquer sítio do mundo, provavelmente terá arrastado Cabica consigo para este nunca mais o marcar, quiçá voltar ou vice versa. Quanto às estreias uma palavra de apreço e incentivo para os debutantes destas andanças, muito nervosos, ansiosos, fazendo jus ao talento com algumas hesitações técnico/psico/tácticas afinal é a estreia no derby mais mal bem jogado do mundo, já os retornados estiveram ao nível de qualquer guerreiro participante na guerra colonial.

No jogo jogado, entrou melhor o SCP, mantendo-se depois o equilíbrio até ao empate (6-6), no momento seguinte reagiram impulsivamente e energicamente os CCB construindo com tranquilidade o 12-6 e gerindo depois até ao 16-11 final. Destaque para o regresso em grande de João Ventura que deliciou os milhares de adeptos presentes com um magnífico golo de calcanhar, digno de figurar nos 7 magníficos golos de calcanhar de toda a história, prova disso o aplauso monumental dos insuportáveis tiffosi dos CCB brindaram o jogador germanico-setubalense pelo golo lindíssimo, que vai fazer esquecer a curto prazo o célebre golo de Enrabado Madjer na final do Prater de 87 marcado ao Bayern München. Nem tudo brilha nos calcanhares do SCP, o de Aquiles tarda em eclipsar-se.

Apreciação Individual (1-5):

CCB:
- Joaquim (3)
- Roman (3)
- Eduardo (3)
- Pedro Bento (4)
- Castanheira (4)
- Tony (4)
- Jorge Sousa (?)

SCP:
- Birrento (3)
- Paulinho (2)
- Valter (2)
- António (2)
- Diogo (3)
- João (5): Momento delicioso, estonteante, inesquecível, o melhor golo de todos os derbies, alembra que está vivo e com ganas de mostrar todo o seu grande potencial e real valor.

Pseudo Jornaleiro: José Cabica Omnipresente da Bóia.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Edição Extra - Equipa e Jogador do Ano

Prezado leitor!

Faz agora (mais coisa, menos coisa) um ano que se iniciou o derby nacional de futebol indoor na Playhouse do Pinhal Novo. "A Rebola", também conhecida como "A Bíblia do Indoor" é uma criação relativamente recente, mas os memoráveis combates na relva já têm uma longa história para contar. O desafio que "A Rebola" agora propõe aos seus leitores é a escolha da equipa ideal do ano que passou e, simultaneamente, do melhor jogador que pisou a relva de 123ª geração da Playhouse.

Regulamentos:
- Cada votante escolherá os seus seis jogadores preferidos. Apenas serão aceites as votações dos leitores que se identificarem com o seu nome próprio. Assim, votações realizadas por anónimos, pseudónimos, heterónimos e caralhónimos não serão consideradas.
- Existindo apenas um guarda-redes profissional, o gonçalvesco Tiago, e para evitar a injustiça de ele ter 100 por cento dos votos, cada votante é livre de escolher uma equipa com Tiago + 5 ou uma equipa formada por seis jogadores de campo.
- Como isto não é a chunguice do festival da Eurovisão, cada votante poderá votar em si próprio, acreditando "A Rebola" que o fará em consciência.

Critérios de desempate para Jogador do Ano:
- Será eleito Jogador do Ano aquele que for mais vezes escolhido para a Equipa do Ano.
- Em caso de igualdade entre dois ou mais atletas, será realizada uma nova eleição específica para escolher o melhor de entre eles, sem que os próprios possam participar.
- Se mesmo assim persistir o empate, a vitória será decidida em campo, através da marcação de livres de 10 metros, antes ou depois de um desafio. O guarda-redes será, obviamente, o gonçalvista Tiago. Se chegarmos a este ponto, Tiago será então encerrado em local desconhecido, para evitar abordagens malignas.
- Se nem assim o empate se desfizer, a decisão será tomada à porrada. Os candidatos lutarão entre si, sem armas. Não havendo contagem de pontos, o combate terá, obviamente, de terminar por KO.

Falta apenas definir o prémio a atribuir ao Jogador do Ano. Mas entre fruta, chocolate e rebuçadinhos algo há-de se arranjar. A votação terminará no dia 15 de Julho de 2007.

E agora, VOTEM!

IMPORTANTE: Pede-se aos estimados votantes que colaborem e que se limitem a deixar o seu voto na caixa de comentários, de forma a facilitar a respectiva contagem. Mensagens que não tenham a ver com o assunto serão apagadas. Em caso de votos repetidos será considerada a primeira votação. Mensagens não assinadas serão igualmente apagadas. Obrigado pela compreensão e colaboração.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Número 16 - 28/06/2007

28/06/2007, Playhouse, 18h30

Com colete, 8 - Sem Colete, 16

Ficha de Jogo:

CCB: Vieira, Jorge, Eduardo, Pedro, Ricardo, André

SCP: Tiago, Cabica, Simão, João, António e Diogo

Golos: Diogo (0-1), Diogo(0-2), António (0-3), André (1-3), Diogo (1-4), Vieira (2-4), António (2-5), Ricardo (3-5), António (3-6), Diogo (3-7), Cabica (3-8), Pedro (4-8), Diogo (4-9), Diogo (4-10), Pedro (5-10), Diogo (5-11), Diogo (5-12), João (5-13), Diogo (5-14), André (6-14), Ricardo (7-14), Jorge (8-14), Diogo (8-15), Cabica (8-16)

Crónica:

Massacre aos postes, barra e redes... com sabor amargo!

Depois de tantas ausências e mudanças na equipa dos CCB, era de esperar algum impacto! Com Castanheira a cancelar a sua participação á última da hora e ter de ser chamado o menos rodado Eduardo, após ausência por motivos desconhecidos de Tony, e da falta do convodado Catarino para participação no SB-SR, com o regresso de Jorge Sousa, depois de 2 semanas de paragem por baixa médica, e recepção nos CCB de um jogador originalmente (da equipa inicial e base) SCP (André) já por si adepto de um clube com uma bonita cor, mas com riscas num sentido mais 'abixanado', poderá este ter sido o cavalo de troia? o presente envenenado? A ver vamos se irá ingressar na sua equipa original os SCP a curto prazo, ou terá sido uma deslocação estrategicamente pensada. Os dois golos apontados, um pouco consentidos, comparados com outras dezenas de remates de maior grau de dificuldade não pensamos servir de atenuante.

Em termos de fair-play e erros de arbitragem haveria muito a dizer neste jogo, desde um golo que ninguém viu entrar, mas todos saberem de antemão haver um buraco lateral na baliza dos CCB, golo validado pelo árbitro da partida (a fazer lembrar aquele em que o apanha bolas agarra na bola que saiu, e manda-a para dentro da baliza, e golo validado), um atraso de João para Tiago, que é impensável dizer-se que seria um corte! Somos jogadores de bola de fim de semana, ou jogadores de dominó da taberna mais próxima? o árbitro deixou seguir, um corte limpo num contra-ataque por parte de Jorge a Diogo, com Pé na Bola, em que Diogo se atira para cima de Jorge, seria possível, tipo matrix, passar a transparente, para deixar passar Diogo? o árbitro marca falta defensiva, e ainda João agarra claramente Jorge quando numa tentativa de contra-ataque, em que Jorge depois de ser agarrado desiste, mas nos reçaltos João fica com a bola! Lei da vantagem? mas de seguida o infractor ficou com a bola. Na questão do fair-play, há ainda a assinalar a bolada que Simão leva nos 'tin tins', e Cabica em vez de atirar a bola para fora, para se proceder a assistência ao jogador da sua mesma equipa, segue a bola, tentando aproveitar para lançar o contra-ataque. De salientar também ainda as percas de tempo propositadas, não só pelo jogador Cabica que ele próprio confirmou mas outros tantos.

Em relação ao jogo, resumindo não houve mãos suficientes para contar as bolas ao poste direito, bolas ao poste esquerdo, bolas á barra, bolas retiradas em cima da linha, bolas retiradas por instinto (porque nem se viam).... Se os postes falassem como o GR Tiago, ainda agora se ouviam os "ai's", o próprio Tiago amanhã deve estar todo dorido.... mas isso leva a pensar o porquê de um resultado contrário tão desnivelado então?! Sim, porque a equipa dos CCB, á semelhança de todos os outros jogos, não tem Guarda Redes Fixo, e todos vão á baliza sem excepção! Vieira tentou aguentar mais tempo, para ver se começava a defender melhor, mas também não é o seu forte (nem fraco é), e muito menos é o de qualquer outros dos jogadores. Vieira fez o que pode!
Numa frase, poderá dizer-se que era "O CCB a carregar, e os SCP a marcar" no contra-ataque, principalmente através de Diogo que marcou 62% dos golos dos SCP, com 18% por parte de António, e 12% por Cabica, deixando João com 1 golo (8%), e Simão e Tiago sem se estriarem. Demonstra um desiquilibriu notável.
Nos CCB o equilibrio é mais saliente em termos de golos, com 2, 2, 2, 1, 1 e 0.

Mas com tudo isto a equipa dos SCP ainda tremeu, e não fosse os golos que Diogo marcava, e ainda mais teriam tremido mais! já se houvia "se eles marcam mais dois... não te preocupes se marcarem dois ainda ficamos a ganhar! a gente aguenta" (João para Cabica).

Há ainda a lembrar, que este jogo durou entre as 18h45 e as 20h25, porque será que hoje não houve a questão de acabar o jogo ás 20h ou 20h05 ou mesmo 20h15? e teve de ser um membro dos CCB a dizer que se calhar era melhor irmos embora porque temos outras coisas a fazer? Será do Guaraná! ? Vamos esperar por outros jogos fixando a hora de términos deste nas 20h25! Fica para a história, para um dia recordar.

Apreciação Individual:

CCB:

Vieira (3): fez o que pode á baliza, e ainda marcou um golo, já esteve em melhor forma, mas aguentou-se bem! Dificil aguentar com contra-ataques em que Diogo aparece sozinho!

Jorge (3): fez algumas assistências para golo, falhou alguns golos, inclusivé de cabeça, mas ainda marcou 1, depois de 2 semanas de paragem pouco se pode pedir mais, conseguiu ainda desgastar fisica e psicologicamente Simão e Cabica.

Eduardo (3): muito virgem ainda, não aguentou o ritmo, não conseguiu vingar, soube organizar o jogo no meio campo, mas falhou nos ultimos 5 metros do terreno, Esperam-se melhoras.

Pedro (4): apesar do penalti que sofreu (claro), mas não marcou, conseguiu aguentar o meio campo e a defesa, mas tirou novamente mal as medidas á baliza com várias bolas a baterem nos travessões! ou a retirarem tinta dos postes lateralmente. Apesar de tudo fez um bom jogo

Ricardo (4): Um dos melhores em campo a fazer o transporte defesa ataque, mas também vingou poucas vezes, apenas duas! mas está a melhorar a olhos vistos.

André (3): não fosse os golos que marcou, já referidos atrás, e a nota seria negativa. Atrapalhou-se muitas vezes com a bola em posição vantajosa livre de marcação, falhou alguns passes, e podia ter feito melhor. Deu a impressão de que a equipa dos SCP não marcava este jogador como com tanto afinco eram marcados outros. Sendo um jogador dos SCP da equipa original, equipa base, não terá havido negociações extra jogo?.

SCP:

Tiago (5) : sem dúvida alguma o melhor em campo, se há jogadores que valem 5 golos por jogo, ou mais, este GR valeu hoje talvez 10 golos! Ofereceu o corpo ao manifesto, defendeu por instinto, sem instinto, assim assim, mas defendeu! e quando não defendia, estavam lá o poste direito, o poste esquerdo, a barra, o Cabica a tirar golo certo, e o Simão a fazer o mesmo! nada a apontar! participação a 200%

Cabica (3): Não fosse a falta de fair-play, e tinha melhor nota, mas continua a não aguentar todo o ritmo do jogo depois de 22 jogos, esperam-se melhoras!

Simão (3): não marcou, mas esteve bem na defesa, aguentou bem até onde pode, ou seja até ao limite!

João (2): os golos claros que falhou, e acabar com apenas 1 golo, é na minha opinião vergonhoso, e não estou a exagerar! Afinal qual é o objectivo? Não é marcar golo?

António (3): Aguentou-se bem, nem se deu por ele pela sua postura em campo! desporto pelo desporto, nada de conflictos.

Diogo (3): os golos que marcou não desculpam as situações em que poderia permitir a outros colegas facturar! Será que há alguma competição para melhor marcador de que não temos conhecimento? As 'fitas' são também frequentes, mas são más para o espétaculo. Além de que os golos que marcou, com Guarda-Redes que não o são, não fez mais que a obrigação! Não marcá-los (como aconteceu com alguns) é vergonhoso.


O Jornalista de Serviço: Jorge


PS: sei que esta crónica possivelmente irá bater o record de comentários adicionados, por possivelmente colocar dedos em algumas feridas, mas estou a ver se me despedem de jornalista, para passar a caneta e o pap... ai.. o teclado a outro!

PS: de salientar a hora de saida desta crónica! em que o Jornalista apesar de pretencer aos CCB que perderam, cumpriu a tarefa assignada em tempo record.


domingo, 24 de junho de 2007

Número 15 - 24/06/2007

21/06/2007, Playhouse, 19h00

Com Colete, 17 - Sem Colete, 8

Ficha do Jogo:


CCB: Vieira, Ricardo, Eduardo, Pedro Bento, Castanheira e Tony.

SCP: Tiago, Cabica, Simão, João, António e Diogo.

Golos: Castanheira (1-0), Pedro Bento (2-0), Tony (3-0), Castanheira (4-0), Ricardo (5-0), Pedro Bento (6-0), António (6-1), Vieira (7-1), João (7-2), António (7-3), António (7-4), Tony (8-4), Diogo (8-5), Vieira (9-5), Eduardo (10-5), Tony (11-5), Castanheira (12-5), Diogo (12-6), Pedro Bento (13-6), Tony (14-6), Ricardo (15-6), Ricardo (16-6), Tony (17-6), António (17-7) e Pedro Cabica (17-8).

Crónica:

Alguém apontou a matrícula?

Era expectável que o CCB, depois da inesperada, mas justíssima, derrota da semana anterior, tivesse uma atitude de vingança no derby da última quinta-feira. Era expectável mas o SCP... deu a sensação de que não estava à espera. Mas para além da atitude renovada dos laranjinhas verificou-se uma mudança táctica na equipa. Com a ausência de Jorge Sousa, o avançado que está sempre à mama, perdão, sempre extremamente bem colocado junto da baliza contrária, o CCB deixou de contar com um pivot na frente e jogou de uma forma mais móvel, que desorientou a estratégia defensiva contrária. Para o lugar de Jorge entrou o mercenário, perdão, o extremamente profissional Eduardo Catarino, que na semana anterior tinha sido uma das figuras do... SCP. Resultado destas alterações: um jogo de sentido único, em que a equipa sem colete pareceu ter sido atropelada por um camião TIR, sem sequer conseguir tirar a matrícula.

O início com colete foi avassalador e depressa o marcador chegou ao 6-0. Em seguida assistiu-se ao período mais interessante do encontro, quando o SCP se encheu de brio e conseguiu chegar a um relativamente equilibrado 8-5. Mas no meio da euforia pela redução da desvantagem começaram a surgir os erros defensivos e as saídas para o ataque passaram a ser cada vez menos eficazes, pelo que o marcador voltou a avolumar-se. Resta ao SCP a consolação de ter marcado os dois últimos golos do encontro. Nunca se saberá até onde poderia chegar a sua recuperação, se não tivesse chegado logo a seguir o apito final do árbitro. Por falar no homem do apito, este cometeu um erro bastante grave, que não teve consequências pela diferença no marcador. A determinada altura Pedro Bento desfaleceu na área adversária e o árbitro assinalou falta de Pedro Cabica. Se um erro não fosse suficientemente grave ainda cometeu outro, quiçá para compensar a injustiça, ao assinalar o livre fora da área. Acreditamos que o Derby dos Derbies merece apitadores melhores.

Apreciação Individual (1-5):

CCB:
- Vieira (3): Com Ricardo e Eduardo por perto, teve a tarefa mais facilitada no aspecto defensivo e aproveitou para se integrar mais no ataque. Como resultado marcou dois golos, e bem importantes, pois aconteceram no melhor período do SCP.
- Ricardo (3): É uma espécie da Cafu do CCB, especialista em fazer todo o corredor direito. Defende e ataca bem e aplicou a preceito o seu potente pé destro, o que resultou em três golos.
- Eduardo (3): Não brilhou tanto como na semana anterior, o que é normal visto que desta vez alinhou numa equipa com mais vedetas e remeteu-se a tarefas mais defensivas. Mesmo assim ainda fez o gosto ao pé uma vez.
- Pedro Bento (3): Foi dos que entrou melhor no jogo na sua equipa. Como tem sido normal nos últimos tempos não brilhou tanto como no início da época. Será um momento de forma menos bom? Talvez não, talvez seja apenas uma forma mais discreta de liderar a equipa, deixando o brilho para outros. Apontou três golos.
- Castanheira (3): Foi o outro atleta laranjinha que entrou a todo o gás, apontando dois dos seus três golos nos primeiros minutos. É dos jogadores mais rápidos em campo, o que é útil à equipa nas saídas para o contra-ataque, mas também leva a alguma precipitação na resolução de algumas jogadas. Falhou um penalty.
- Tony (4): Foi novamente o jogador mais exuberante da sua equipa e, desta vez, o melhor em campo. Tem uma forma física invejável, sendo sempre o último a parar de correr. Marcou cinco golos, aproveitando da melhor maneira a troca de guarda-redes na equipa adversária, na fase final da peleja.

SCP:
- Tiago (2): Fez o seu trabalho com competência, mas sem o brilho de outras ocasiões. Teve a oportunidade de terminar o encontro como jogador de campo, mas não aproveitou a benesse concedida pelo treinador. Será falta de ritmo competitivo ou mesmo falta de vocação para a função? A rever.
- Cabica (1): Não teve um regresso feliz ao seis inicial. O esforço foi o de sempre, mas as coisas não lhe saíram bem, especialmente na saída para o ataque. Adoptou ultimamente um posicionamento táctico estranho: quando o SCP ataca mantém-se muito perto do seu guarda-redes, o que torna a equipa muito longa. Resta a consolação de ter fechado o placar, e com um golo que foi registado.
- Simão (2): Em termos tácticos é o jogador menos merecedor de reparos do SCP. Raramente se encontra desposicionado, quer quando a equipa defende, quer quando ataca. Ficou em branco, mas foi dos melhores da sua equipa.
- João (1): Marcou um golo. Com isto fica dito tudo o que fez de bom pela sua equipa. Desinspirado no ataque, não teve a mesma eficácia defensiva de outros jogos. Completou o funeral do SCP quando se mudou para a baliza.
- António (3): Como quase sempre foi o melhor da sua equipa. Não apenas por ter marcado metade dos golos sem colete, mas sobretudo porque foi o único que, a tempo inteiro, conseguiu levar a bola para perto da baliza adversária. Começa a parecer jogador a mais para tão modesta equipa.
- Diogo (1): Como diria Jorge Jesus, joga bem à bola, mas não sabe jogar futebol. Ainda não percebeu que não há nenhuma lei que proíba passar e rematar ao primeiro toque, ou que obrigue a driblar o maior número de adversários possível antes de dar a bola a outro. Como os CCB's já o conhecem de ginjeira, a sua forma de jogar é cada vez menos eficaz. Não evoluiu na última época; será o Carlos Martins do SCP?

Jornaleiro da Semana: Jornaleiro Ressuscitado (Mas Por Pouco Tempo)

terça-feira, 19 de junho de 2007

Número 14 - 19/06/2007

14/06/2007, Playhouse, 19h00

Sem Colete, 8 - Com Colete, 7

Ficha do Jogo:

SCP: Tiago, Simão, João, Eduardo, António e Diogo.

CCB: Vieira, Ricardo, Pedro, Castanheira, Tony e Jorge.

Golos: António (1-0), Ricardo (1-1), Pedro (1-2), António (2-2), Pedro (2-3), António (3-3), Eduardo (4-3), Diogo (5-3), Eduardo (6-3), Ricardo (6-4), António (7-4), Diogo (8-4), Tony (8-5), Castanheira (8-6) e Castanheira (8-7).

Crónica:

Vira o disco e... ganha outro

No passado dia 14 voltou a disputar-se o dérbi semanalmente recorrente de 5ª feira no indoor do Pinhal Novo. As equipas apresentaram 1 alteração cada, Eduardo apresentou-se no lado sem colete enquanto Ricardo envergou o distintivo laranja fluorescente.

O jogo começou dividido e equilibrado com "bola cá - bola lá" a fazer o marcador avançar até ao 3-3 sem que nenhuma equipa conseguisse mais de 1 golo de vantagem. Seguiu-se então um período de acerto ofensivo da equipa sem colete que conseguiu ganhar uma vantagem de 3 golos em saídas rápidas para o ataque perante a inoperância defensiva de equipa contrária. Recorrendo à estatística destes dérbis podemos ver que este não é um cenário novo e são já muitas as viragens de marcador por parte da equipa com colete. Após mais 1 golo para cada lado, colocando o resultado em 8-4 para os SCP, começou então o 3º e último capitulo da história deste jogo, com o CCB a exercer pressão e o SCP a defender-se com unhas e dentes, sempre com um olho no contra-ataque. Os CCB tentaram de tudo até ao bater de palmas do sr. Gois a terminar o jogo mas em vão. Este era o dia dos SCP, que conseguiram voltar às vitórias após um jejum de algumas semanas.

Apreciação Individual (1-5):

SCP:
- Tiago (4): O habitual abono de família na baliza dos sem colete. Vale com toda a certeza pelos menos 3 ou 4 golos por jogo e continua a ser um dos elementos mais importantes da sua equipa. Pode e deve melhorar a forma como lança os seus companheiros no ataque em situações de pressão.
- António (4): O melhor marcador do jogo com 4 golos. Beneficiou em muito da presença do Eduardo na sua equipa para combinar no ataque e ter mais espaços para marcar e dar a marcar. Tem andado apagado nos últimos jogos mas parece estar de regresso.
- Diogo (3): No início do jogo prometeu maior eficácia que o habitual ao jogar rápido com os seus companheiros mas foi "sol de pouca dura". Voltou a perder-se em dribles desnecessários e foi a peça mais "perra" da movimentação atacante.
- João (3): Formou a dupla de centrais com Simão a maior parte do jogo e teve dificuldades em sair a jogar durante a pressão alta dos com colete. Cortou várias jogadas importantes de inferioridade numérica da sua equipa (até com a mão mas a expulsão foi perdoada) mas nunca conseguiu controlar o jogo defensivamente quando a sua equipa precisava respirar.
- Simão (3): Exerceu funções similares às de João mas com maior sucesso na saída para o ataque, onde conseguiu empurrar a equipa um par de vezes para aliviar a pressão. Tal como João, também não conseguiu libertar a sua equipa do sufoco defensivo.
- Eduardo (5): O melhor em campo. Defendeu, atacou, marcou golos e deu a marcar. Fez um jogo box to box (caixa para caixa em português) e conseguiu dar à equipa sem colete a ligação "defesa - ataque" e vice-versa que por vezes lhe falta. Quebrou na parte final e daí­ para a frente a equipa não conseguiu sair do seu meio campo.

CCB:
- Jorge (3): O avançado dos com colete não estava nos seus dias e a equipa ressentiu-se. Falhou golos que não costuma falhar mas criou boas situações de remate para os seus companheiros vindos de trás, quase sempre desaproveitadas. Fez lembrar Nuno Gomes.
- Pedro (3): Continua à procura de melhores dias mas sem sucesso... Ajudou a equipa mas não criou os desequilíbrios que tanta falta faziam no ataque, principalmente no que diz respeito ao último passe e finalização.
- Castanheira (3): Outro elemento com colete abaixo do que já rendeu. Como é hábito, lutou e procurou durante todo o jogo mas as coisas voltaram a não sair da melhor forma. O momento menos bom reflecte-se na finalização da sua equipa.
- Tony (4): Entre toda a "anormalidade" da equipa com colete foi o que mais deu nas vistas principalmente na manobra ofensiva. Abriu buracos na defesa contrária recorrendo aos lances individuais mas não chegou para virar ojogo.
- Vieira (3): Depois de um período de ausência por lesão regressou com força e esta semana voltou a dar garantias à sua equipa equilibrando-a defensivamente e surgindo em zona de finalização no meio campo contrário. Ficou na retina a bomba que saiu do seu pé esquerdo, sem deixar a bola cair, na sequência de um canto e que tirou tinta à trave da baliza.
- Ricardo (3): Este recém chegado ao futebol indoor continua a dar boas indicações. Seguro na defesa, surge diversas vezes no ataque onde tem a oportunidade de aplicar o seu bom remate. Não está convocado para o próximo jogo, veremos como está no seu regresso.

Jornaleiro da Semana: Pedro "Il Maestro" Bento