quinta-feira, 26 de abril de 2007

Número 9 - 26/04/2006

26/04/2007, Playhouse, 19h00

Com Colete, 12 - Sem Colete, 4

Ficha do Jogo:


CCB: David, Birrento, Pedro Bento, Joaquim, Toni e Jorge.

SCP: Tiago, Cabica, Simão, António, Diogo e João.

Golos: Pedro Bento (1-0), Diogo (1-1), Pedro Bento (2-1), Birrento (3-1), Tony (4-1), João (4-2), Jorge (5-2), Tony (6-2), António (6-3), Tony (7-3), Jorge (8-3), Jorge (9-3), Pedro Bento(10-3), João (10-4), Pedro Bento (11-4) e Joaquim (12-4).



Crónica:

Sem Espinhas

Depois de terem voltado aos triunfos na semana anterior, os CCB continuavam imbuídos/"embebidos"(à la Jorge Jesus) do espírito de vitória. Assim, para garantir os 3 pontos ou a passagem à fase seguinte(a Federação Portuguesa dos Toscos do Playhouse ainda não definiu o modelo da prova), destacaram um espião para acompanhar a equipa adversária. É verdade, Joaquim foi visto no autocarro dos SCP e a sua presença condicionou fortemente a palestra que João "Luis Campos" Ventura e o seu adjunto Pedro "Paco Fortes" Cabica pretendiam apresentar aos seus jogadores. E deste modo se pode começar a explicar o desacerto total dos SCP, surpreendidos(ou talvez não, tendo em conta o historial da prova) pelo coesa e eficaz formação dos CCB. No que toca aos "6" iniciais, David, Birrento e Joaquim substituiram Roman, Castanheira e Vieira(talvez colado ao televisor à hora da partida, com esperança que aquela noite do Espanyol na Luz não tivesse passado de um pesadelo e que a equipa adversária do Werder Bremen fosse mesmo a Instituição). Já na formação contrária, Tiago substituiu Mickael.
O jogo até foi equilibrado nos primeiros momentos, com Diogo a responder com golo à "bomba" com que Pedro Bento fuzilou as redes adversárias. Mas, a partir do 2-1, o triunfo da equipa com colete nunca esteve em risco. Depois de Birrento ter aproveitado o seu bom pontapé de meia distância para fazer o 3-1, Tony contornou o guarda-redes e, ao fazer o quarto, pôs os SCP numa posição difícil, uma fez que os homens de laranja dificilmente permitem reviravoltas no marcador. Pedro Bento esteve em grande forma, marcando por 4 vezes, e Jorge, depois de marcar após erro crasso de Tiago(que lhe colocou o esférico nos pés), ainda protagonizou um belo momento, tocando a bola de calcanhar para as redes adversárias, num misto de Madjer e Nuno Gomes em Viena, por baixo das pernas do guardião contrário. Em relação às novidades, Birrento labutou e mereceu o golo, enquanto David, apesar de mais discreto devido ao seu pendor defensivo, nunca comprometeu.
Da parte dos SCP, João ainda beliscou a vitória dos CCB com dois golos, sendo acompanhado por António, que marcou uma vez e atirou duas bolas ao barrote. Mas, em termos de eficácia e solidez defensiva, a equipa foi um verdadeiro SCP das piores fases da era Peseiro. Deste modo, o desnorte foi visível tanto no ataque, onde as jogadas dignas de registo foram raras, bem como na defesa, onde guarda-redes e defesas esperam dias melhores.
Assim, os CCB conquistam a vitória mais robusta da época, estabelecendo o record de 8 golos de diferença em relação aos seus rivais. Os SCP, mais uma vez, nem sequer conseguiram vantagem no marcador no início da partida, ao contrário do que acontecia há tempos atrás.


Apreciação Individual (1-5):

CCB:
- David(3): Entrada feliz na equipa dos CCB. Foi o menos vistoso, é certo, mas foi aquele que mais se sacrificou na defesa, emprestando-lhe coesão. Fez um remate digno de registo, com força, mas à figura.
- Birrento(3): Trabalhou muito, marcou um golo do meio da rua(será que o guardião contrário não podia ter feito mais?) e conseguiu baralhar o meio-campo dos SCP. Se não tivesse falhado golos certos, a sua nota seria mais elevada, sem dúvida.
- Pedro Bento(5): Marcou o ritmo de jogo do CCB e voltou a ser o tal "maestro". A sua exibição foi marcado pelos golos bonitos(remates certeiros em zonas quase sem ângulo e um chapéu perfeito) e por muito trabalho no meio-campo. Assim, leva o Toyota para "Melhor em Campo"(como na edição antiga da Taça Intercontinental).
- Joaquim(3): Foi, juntamente com David, aquele que menos deu nas vistas. Marcou um golo esquisito, após ressalto, e deu força à equipa, comprometendo a manobra ofensiva dos adversários.
- Toni (4): Marcou 3 golos e é cada vez mais um jogador de equipa. Tem posto a sua qualidade em prol do colectivo e isso reflecte-se nas suas boas prestações, onde já se registam poucos remates precipitados e uma eficácia crescente. Amoreira e Sporting da Vinha estariam, certamente, interessados no seu regresso.
- Jorge (4): Deixou-se de trivelas e, depois de ter mostrado qualidades de cabeceador há duas semanas, marcou de calcanhar. Assim, foi protagonista de um belo momento no Playhouse, sem que para isso fosse preciso fazer amor com alguém. Fez um hat-trick e promete ingressar na equipa do Vitória Futebol Clube, participante na 2ª Divisão Distrital em 2007/2008.

SCP:
- Tiago (2): Abriu a capoeira pelo menos duas vezes e esteve muito abaixo da prestação anterior. Num dos lances de golo de Jorge, fez lembrar os áureos tempos da Ivica Kralj, atirando o esférico para os pés do ponta-de-lança contrário. Foi a sua exibição menos feliz desde o início d´A REBOLA.
- Cabica (2): Foi surpreendido pelo ritmo da equipa contrária. Se é verdade que cometeu alguns erros, também é certo que o Polga de Palmela continua desapoiado.
- Simão (2): É quem tenta começar a construir jogo no processo ofensivo, indo buscar a bola atrás para procurar linhas de passe. Revelou-se, porém, pouco decisivo, protagonizando poucos momentos de relevância na manobra da sua equipa. Vai ter de esperar outra oportunidade para chamar a atenção dos olheiros do Leça.
- António (3): Marcou por uma vez, atirou uma bola ao poste e outra à barra. Foi dos mais inconformados, é certo, mas não esteve ao nível habitual. Tendo em conta o desacerto geral, seria totalmente injusta a nota negativa, uma vez que foi o elemento sem colete que mais se destacou.
- Diogo (2): Precisa, urgentemente, de ser mais prático. Procura combinar com António demasiadas vezes, esquecendo-se dos jogadores mais discretos. Devido à sua forma de jogar, é recompensado quando é eficaz e muito penalizado quando não o é. Porque tem talento para isso, devia construir mais jogo para a equipa, tornando-se, assim, mais regular.
- João (3): Marcou por duas vezes, razão pela qual é dos poucos que merece nota positiva. Esperou muitas vezes que lhe entregassem a bola quando estava bem colocado, mas não teve sorte. Ou o estilo de jogo muda e aproveita o seu bom sentido posicional, mantendo-se no ataque, ou então mais vale ajudar na defesa, emprestando força física à sua equipa.

Jornaleiro da Semana: Tiago Gonçalves

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Número 8 - 20/04/2007

19/04/2007, Playhouse, 19h00

Com Colete, 14 - Sem Colete, 8

Ficha do Jogo:


CCB: Vieira, Roman, Pedro Bento, Castanheira, Toni e Jorge.

SCP: Mikael, Cabica, Simão, António, Diogo e João.

Golos: Toni (1-0), Castanheira (2-0), António (2-1), Castanheira (3-1), João (3-2), Jorge (4-2), António (4-3), Cabica, p.b. (5-3), Toni (6-3), Toni (7-3), Diogo (7-4), João (7-5), Toni (8-5), Diogo (8-6), Toni (9-6), António (9-7), Jorge (10-7), Diogo (10-8), Toni (11-8), Toni (12-8), Castanheira (13-8) e Vieira (14-8).

Crónica:

Ter ou não ter T

Depois da esperada eliminação dos lampiões da Taça UEFA, os derbies na Playhouse regressaram ao seu ritmo normal e, espera-se, sem mais interrupções futuras, pelo menos motivadas por argumento tão pobre. Em relação à semana anterior, em que o SCP voltou às vitórias, as duas equipas apresentaram-se com uma alteração cada no bem tratado relvado artificial do Pinhal Novo, hoje por hoje a capital nacional do futebol indoor. No CCB Joaquim deu lugar a Roman, que regressou após várias semanas de ausência, enquanto no SCP Tiago preferiu usar as mãos para degustar um jantar de aniversário em vez de para suster os remates contrários. Simão entrou para o seu lugar (não literalmente, pois desgraçados dos sem colete se o homónimo do mergulhador encarnado ficasse os mais de 60 minutos entre os postes).

O encontro começou com uma nuance curiosa, quando o capitão do SCP exigiu trocar de campo em relação ao habitual, isto é, jogar contra a rede e não contra a parede. Acabou por se revelar má política, depois da vitória da semana anterior, pois “campo onde se ganha não se troca” (conhecido provérbio assírio do século IV antes de Cristo). Para além disso, o apito inicial foi dado com o SCP ainda com apenas cinco elementos em campo. Diogo ficou mais tempo no balneário, pois, como bom Atleta de Cristo que é, ficou a rezar para que ninguém se magoasse e, se o Senhor não estivesse muito ocupado, para que Jorge Mendes passasse pela Playhouse para beber uma cerveja e reparasse no seu talento, levando-o a ingressar nos juniores do Chelsea. Em superioridade numérica, portanto, o CCB aproveitou bem esse factor. Logo na primeira jogada, Toni rematou quase de meio-campo, com força, mas quase à figura do então guarda-redes João. Mas este, entretido a contar o números de espectadores na bancada, para completar a ficha do jogo, só deu pela bola quando ela bateu na rede atrás de si. Escusado será dizer que não voltou a tentar contar o número de adeptos presentes. Portanto, ao contrário do que é regra, desta vez o SCP não conseguiu ganhar vantagem no início do encontro, tendo de correr sempre atrás do prejuízo (pensamos que faz mais sentido correr atrás do lucro, mas quem somos nós para contrariar os comentadores televisivos?). Os com colete estiveram sempre na frente do marcador, com uma vantagem máxima de quatro golos, mas o jogo manteve-se emocionante até ao 10-8. Depois o SCP quebrou de vez e a parte final foi penosa para os sem colete, que não mais conseguiram reagir e viram o resultado alargar-se para os 14-8 finais, placar se calhar demasiado alargado para o que se passou em campo.

É caso para se dizer que ganhou a equipa que teve “T”. O CCB teve o seu melhor Toni de sempre, pelo menos no plano da finalização, onde apontou exactamente metade dos golos da sua equipa. Já o SCP, sem Tiago, não conseguiu encontrar um guarda-redes à altura, sofrendo alguns golos a modos que ridículos, a começar no primeiro, como já foi referido. Por último merece destaque o fair-play. Depois de alguns jogos de elevada tensão nas quatro-linhas, ontem tivemos um encontro pejado de desportivismo. Que melhor forma de terminar a partida senão com Jorge e Mikael a fazerem amor em pleno relvado, junto à linha lateral do meio-campo do SCP? Assim vale a pena!

Apreciação Individual (1-5):

CCB:
- Vieira (4): Exibição bastante positiva de um dos pilares da defesa sem colete. Sempre bem colocado, coroou a prestação com o último golo do encontro.
- Roman (4): De regresso após longa ausência, mostrou porque é bastante cobiçado pelo SCP. Poucas bolas passaram por ele e no jogo aéreo não deu hipóteses.
- Pedro Bento (3): Um dos jogos menos vistosos do maestro com colete. Pareceu estar em poupança para compromissos mais difíceis e ficou em branco.
- Castanheira (4): Entrou muito bem no jogo, com dois dos primeiros três golos da sua equipa. Ainda completou o “hat-trick” e foi sempre dos mais perigosos no contra-ataque.
- Toni (5): Sem Tiago na baliza foi cada tiro, cada melro. Ou cada tiro, cada frango. Ou cada tiro, cada perú. O que interessa é que marcou por sete vezes e foi o maior responsável pela vitória do CCB, logo, the man of the match.
- Jorge (3): Marcou dois golos e ainda esteve em duas das situações mais engraçadas do jogo. Numa tirou um golo certo a um companheiro ao tentar marcar com a mão. Noutra, com Cabica fora da baliza, atirou quase para a inexistente bandeirola de canto. Já tentámos encontrar as situações no YouTube, mas, até à data, ainda não foram uploadadas.

SCP:
- Mikael (3): Voltou a alinhar pelo SCP e foi dos mais esforçados, principalmente no que toca a defender.
- Cabica (2): Baixou claramente de nível em relação à semana passada. Não esteve feliz e esteve em alguns momentos de azar para a equipa, como o golo que marcou. Na baliza errada.
- Simão (3): De regresso à competição, não esteve ao seu melhor nível, mas ainda assim não comprometeu.
- António (4): Mais uma vez, manteve a sua regularidade exibicional. Marcou três golos, fez mais algumas assistências e foi o melhor construtor de jogo da equipa. O habitual.
- Diogo (3): Marcou três golos e foi dos mais perigosos da sua equipa, mas voltou a cometer muitos dos pecados que pareciam erradicados. O seu mau “timing” a soltar a bola (se é que a soltava) custou muitas jogadas de ataque à sua equipa.
- João (3): Subiu bastante em relação ao jogo anterior. Marcou por duas vezes e criou mais algumas oportunidades, mas ainda precisa de melhorar fisicamente, especialmente o arranque.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Número 7 - 13/04/2007

12/04/2007, Playhouse, 19h00

Sem Colete, 11 - Com Colete, 8

Ficha do Jogo:

SCP: Tiago, Mikael, Cabica, João, António e Diogo.

CCB: Vieira, Joaquim, Pedro Bento, Toni, Castanheira e Jorge.

Golos: António (1-0), Castanheira (1-1), Mikael (2-1), Diogo (3-1), Pedro Bento (3-2), Cabica (4-2), Diogo (5-2), António (6-2), Castanheira (6-3), Joaquim (6-4), Jorge (6-5), Toni (6-6), Diogo (7-6), Cabica (8-6), Toni (8-7), António (9-7), Diogo (10-7), Jorge (10-8) e Diogo (11-8).

Crónica:

Jejum quebrado

A provável falta de fé dos lampiões das duas equipas permitiu a realização de mais um clássico na Playhouse, depois de na semana passada o encontro ter sido anulado precisamente devido ao jogo da Instituição no terreno dos periquitos catalães. E os factos mostraram que investir num serão passado a ver as papoilas saltitantes raramente compensa. Adiante. O CCB apresentou-se em campo com o seu seis-tipo, enquanto o SCP foi forçado a uma alteração. O lampião Simão furou o esquema e decidiu-se por calçar as pantufas em vez das chuteiras e ficar a ver o Maestro Príncipe Mágico atirar bolas ao poste e foi substituído por Mikael, um habitual suplente do CCB. Sem menosprezar o valor de Simão, o SCP deu-se bem com a troca, pois Mikael, mais forte fisicamente, trouxe à equipa sem colete uma maior consistência defensiva, normalmente o seu ponto fraco.

O encontro iniciou-se como tantos outros na história destes derbies. O SCP entrou melhor e, com bom futebol, chegou com alguma facilidade a uma vantagem confortável, de 6-2. Mas, como também faz parte da tradição, a partir de certa altura, em parte devido a uma quebra física, noutra graças à pressão alta do CCB, de fazer inveja a José Peseiro, o resultado passou num ápice para um 6-6. O SCP viveu aí os seus momentos mais críticos e previa-se mais uma derrota retumbante. Mas um golo de Diogo, a fazer o 7-6, voltou a mudar o jogo. O CCB parece ter ficado chocado e o SCP voltou a acreditar nas suas qualidades. A pressão alta deixou de ser eficaz e a equipa sem colete começou a perceber como poderia sair para o contra-ataque. Até final nunca mais deixou de estar na frente do marcador e acabou por vencer com uma confortável vantagem de três golos: 11-8.

Para além do jogo jogado, sempre emocionante, o encontro de ontem, na sequência do que já tinha acontecido no passado, embora com menos intensidade, foi também um grande espectáculo de jogo falado. De fazer inveja aos Searas, Aguiares e Ferreiras desta vida. A tensão chegou a atingir níveis elevadíssimos. Qual Galatasaray-Fenerbahçe, qual Rangers-Celtic, qual Boca-River, qual Palmelense-Quintajense, não há derby como SCP-CCB. Com a vitória de ontem, os sem colete quebraram um jejum de quase dois meses, pois não venciam desde 15 de Fevereiro. Mas não se pense que foi pela melhor qualidade dos com colete. Nada disso. Como bons cristãos que são, os elementos do SCP entraram em jejum na altura do Carnaval e terminaram-no perto da Páscoa, seguindo assim os ensinamentos da Bíblia.

PS - Têm-se verificado nos últimos jogos alguns atropelos às regras básicas do pé na bola - sem querer acusar ninguém e com toda a isenção que preside aos escritos deste cronista, principalmente por parte do CCB, e quando se encontra em desvantagem. Nada de muito grave, até agora. Mas ontem houve um que passou em claro, mas que convém esclarecer: a certa altura, Joaquim, então na baliza, segurou a bola, largou-a e voltou a segurá-la. Ora isso é contra a lei e dá direito a livre indirecto. Fica aqui o aviso, pois da próxima vez a equipa lesada terá o direito de exigir a marcação desse livre.

Apreciação Individual (1-5):

SCP:
- Tiago (4): Regressou às boas exibições, depois de alguns jogos menos conseguidos. Liedson não se entendia com as chuteiras e Tiago teve problemas com as luvas, mas parece tudo resolvido. Pecou apenas por alguns lançamentos precipitados para o ataque.
- Mikael (3): Foi a surpresa da equipa, na qual alinhou pela primeira vez. É menos tecnicista que Simão, mas o seu caparro dá-lhe vantagem nos confrontos directos. Para colorir a exibição ainda marcou um golo.
- Cabica (4): Começou mal, com uma série incrível de passes errados, mas recuperou a tranquilidade e não só foi decisivo a defender como se destacou no ataque, onde apontou dois golos. Desta vez deixou as cãimbras em casa e a equipa beneficiou com isso.
- João (1): Apresentou-se, um ano e tal depois, com um visual à ser humano. Se isso deixou as espectadoras femininas loucas, não o ajudou no relvado. Quase inexistente no ataque, fez apenas dois bons cortes na defesa. Dias piores virão.
- António (4): É o elemento mais regular da equipa e ontem esteve ao seu nível. Construiu muito jogo, marcou três golos e ainda ajudou na defesa. Tem a cláusula de rescisão mais alta da equipa, pois claro.
- Diogo (5): É o Nani da equipa, às vezes merece aplausos fortíssimos e outras umas vaias bem dadas. Ontem foi o melhor em campo e foi sobretudo ele que tirou a equipa da situação sufocante em que se encontrava após o 6-6. Marcou cinco golos, quase metade dos do SCP.

CCB:
- Vieira (2): É o jogador mais sacrificado do CCB. Dispõe de boa técnica individual e um remate potente com o pé esquerdo, mas, ao permanecer quase todo o tempo na baliza ou na defesa, acaba por tirar pouco partido das suas qualidades. Ontem foi mais vítima que réu (há tempos que ansiava por usar esta expressão).
- Joaquim (2): Jogo muito mais discreto do que o habitual. Não comprometeu, mas também não fez a diferença. O golo que marcou salvou-o de uma nota ainda mais baixa.
- Pedro (3): Como sempre foi o principal organizador da equipa, mas faltou a conclusão às jogadas que construiu. Marcou apenas um golo e depois voltou a dar nas vistas quando tentou assassinar Jorge Sousa (pelo menos verbalmente), após um desentendimento entre ambos a meio metro da baliza contrária.
- Toni (3): Foi um dos principais responsáveis pela reviravolta no resultado, a meio do jogo, mas depois não conseguiu dar sequência. Marcou dois golos e como sempre foi um treinador no relvado. Mas desta vez ninguém parece ter entendido a sua táctica.
- Castanheira (3): Foi dos que entrou melhor no jogo na sua equipa, marcando dois dos primeiros três golos do CCB. Depois perdeu gás e não também não conseguiu contrariar a melhor ponta final do SCP.
- Jorge (3): Quando ganha é um herói, quando perde é o bode respiratório preferido dos companheiros. Mas não esteve mal e marcou dois golos (um de insistência, outro de cabeça) que impediram uma derrota maior para a sua equipa. Injustamente acusado do mau resultado.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Blog em queda... (apesar das 500 e tal visitas)

Bem,

pelos vistos, este blog está agora em decadência, ou a passar por uma fase dificil.
Razões? suspeitas á algumas...

O Nosso Jornalista oficial, parece ter perdido o interesse em continuar as crónicas a que se propôs á alguns jogos atrás (nomeadamente depois da vitória dos sem colete :) hummm curioso).
Mesmo depois da semana passada ter sido um Jornalista substituto a fazer os relatos do sucedido, o Jornalista oficial não quis dar seguimento á crónica semanal, e voltar ás suas funções contratadas.

Deixo também o resultado e constituição das equipas, para futura referência:

CCB 14 - 7 SCP
CCB :
Jorge Sousa
Pedro Bento
Nuno Castanheira
Toni
Joaquim Batoque
Gonçalo

SCP:
João Ventura
Tiago Gonçalv.
António Santana
Diogo
Pedro Cabica
Simão Neves

Deixem-me também fazer um resumo dos resultados até agora, desde o inicio do Blog:

Com Colete, 7 Sem Colete, 14
Com Colete, 6 Sem Colete, 6
Com Colete, 11 Sem Colete, 10
Com Colete, 10 Sem Colete, 5
Com Colete, 12 Sem Colete, 7
Com Colete, 14 Sem Colete, 7
Será a o dominio da equipa dos 'Com Colete' a razão da decadência?

Mas penso que acima de tudo o que é preciso é continuarmos com estes jogos interessantes, seja a ganhar ou perder, porque tudo é desporto!

Ficam aqui de todas as formas algumas fotos registadas pelo Jornalista substituto, antes do jogo.