sexta-feira, 16 de março de 2007

Número 3 - 16/03/2007

15/03/2007, Playhouse, 19h00

Com Colete, 10 - Sem Colete, 5

Ficha do jogo:

CCB: Vieira; Joaquim, Pedro Bento, Castanheira, Toni e Jorge.

SCP: Tiago; Cabica, Simão, João, Diogo e António.

Golos: Joaquim (1-0), Joaquim (2-0), Toni (3-0), Toni (4-0), Cabica, p.b. (5-0), Cabica (5-1), António (5-2), Pedro Bento (6-2), Diogo (6-3), Vieira, p.b. (6-4), Castanheira (7-4), Castanheira (8-4), Jorge (9-4), Cabica (9-5) e Vieira (10-5).

Crónica:

Início demolidor

Depois de uma semana de intervalo, por motivos lampionísticos, a Playhouse voltou a ser palco do clássico CCB-SCP. O CCB apresentou exactamente o mesmo "seis" de há quinze dias, enquanto o SCP voltou a não repetir uma equipa. Desta vez Roman e Carlos Eduardo ficaram de fora e deram lugar aos regressados Tiago e Cabica, este pela primeira vez na situação de chefe de família (mau chefe, pois claro, porque não é benfiquista).

O encontro teve um início completamente atípico. O CCB teve de começar por alinhar com apenas cinco elementos, devido ao habitual atraso de Castanheira. Joaquim começou por lançar uma jogada psicológica, um "mind game" à Mourinho, ao sugerir que o SCP também começasse com cinco e fizesse substituições. Tal não aconteceu, como é óbvio, mas a equipa sem colete parece ter ficado de consciência pesada e não entrou a matar, como devia. E o CCB, mais experiente, adaptou-se melhor às condições da batalha e cedo Joaquim, o "mind gamer", fez dois golos. O SCP, em estado de choque, até conseguiu realizar jogadas interessantes, mas deixou o "killer instinct" entre Aires e a Volta da Pedra. Toni, que tinha começado a compita na baliza, aproveitou o desnorte adversário e bisou, contando num dos golos com a inestimável ajuda de Tiago. Para completar o afundamento sem colete, Cabica apontou um autogolo na própria baliza. Logo a seguir Castanheira entrou em jogo. E, ao contrário do que seria de esperar, foi a partir daí que surgiu o equilíbrio. Cabica acertou na baliza devida e António marcou logo a seguir. Pedro Bento fez o 6-2, mas Diogo e Vieira, este na baliza errada, colocaram o marcador em 6-4. O SCP acreditou na reviravolta, mas Castanheira, naturalmente o homem mais fresco em campo, arrumou a questão com um "bis". Um dos golos foi mesmo de grande efeito, com um remate colocadíssimo da entrada da área. Depois Jorge marcou o golo da ordem, Cabica voltou a reduzir e Vieira fechou o marcador, perante um SCP já sem qualquer organização defensiva.

Foi uma contenda estranha, a de ontem. Ao contrário do que tinha acontecido algumas semanas antes, em que o SCP aproveitou o período em que jogou em superioridade numérica para ganhar uma vantagem confortável, desta vez aconteceu o inverso. Com 5x6 o jogo teve um parcial de 5-0, com 6x6 ficou em 5-5. O futebol, realmente, desafia toda a lógica.

Apreciação Individual (1-5):

CCB:
- Vieira (3): Depois de algumas semanas de exibições fracas, também motivadas por uma lesão, voltou ao seu nível habitual, conferindo muita segurança à defesa. Marcou um autogolo, mas compensou com um tento na baliza contrária, a fechar o placar.
- Joaquim (4): Foi o homem do jogo. Começou ao ataque e foi ele que começou a decidir o resultado, ao apontar os dois golos iniciais. Depois esteve muito tempo na baliza, onde foi o melhor guarda-redes em campo, realizando paradas à la Petr Cech.
- Pedro Bento (3): Mais uma exibição regular, com um olho na defesa e outro no ataque. Marcou um golo importante, o sexto da sua equipa. Na parte final falhou um golo fácil, por querer humilhar o guardião contrário.
- Castanheira (3): Curiosamente a sua entrada equilibrou o jogo, mas não esteve mal. Foi importante nas saídas para o contra-ataque e os seus dois golos decidiram o confronto. Ficou no limiar da nota quatro.
- Toni (3): Começou na baliza, mas foi importante no avolumar do resultado, marcando, vá lá, um golo e meio. Viveu, como sempre, intensamente o jogo, mas cometeu duas faltas antidesportivas quase consecutivas, impedindo o contra-ataque contrário. Num jogo a sério teria sido excluído.
- Jorge (3): Importante na criação de oportunidades de golo, pela forma como disputa os lances, acabou só marcar uma vez, na parte final.

SCP:
- Tiago (2): Regressado após uma jornada de ausência e com luvas novas, desta vez não conseguiu ser decisivo. Juntando a isso um meio-autogolo, a nota só pode ser negativa.
- Cabica (3): Fez o único "hat-trick" do jogo, mas o primeiro golo, infelizmente, foi na baliza indevida. Não esteve tão seguro a defender como de costume e só leva nota positiva pelos dois golos que marcou ao adversário, um dos quais de calcanhar.
- Simão (2): Muito esforçado, como lhe é apanágio (finalmente consegui usar esta palavra!), não fez, no entanto, a diferença, tanto defensiva, como ofensivamente. É daqueles que precisa de maior ritmo de jogo.
- João (2): Uma exibição muito semelhante à de Simão, não conseguindo manter um ritmo constante, especialmente na recuperação defensiva. Devia ter marcado em duas ou três ocasiões.
- Diogo (3): Melhorou bastante em relação ao último jogo (até porque pior era impossível). Começou bem, mas com o cansaço começou a abusar um pouco do individualismo. Marcou um golo, mas tem de melhorar ainda um pouco.
- António (3): Como sempre foi o melhor construtor de jogo da equipa. Por vezes não teve o apoio devido, outras finalizou mal. Também pode fazer um pouco melhor e tem de marcar mais golos. Ontem apontou um.

25 comentários:

Anónimo disse...

Hoje não me apetece falar do jogo, apetece-me falar de aspectos positivos do ser humano tais como espírito de camaradagem, convivência, amizade, divertimento, acima de tudo divertimento.
Uma das coisa que me impressionou quando joguei pela primeira vez convosco, foi a alegria, a capacidade de rir de vós próprios,o facto de se perdoarem golos falhados com a baliza completamente escancarada,jogadas menos conseguidas por parte dos companheiros, frangos completamente rídiculos.
Também existia o reverso, a equipa adversária aplaudia os golos fantásticos da equipa rival, as desculpas sobre as faltas cometidas eram pedidas de imediato,
o resultado era o menos importante, toda gente possuia um sorriso nos lábios. Tudo isto me motivou, pensei, isto sim é puro divertimento, é sã convivência, esta gente tem excelente personalidade, e quanto a mim continuam a ter, disso não duvido. Apesar de ser amigo intímo de alguns, outros há que não os conhecia, criando rapidamente enorme empatia com todos vós sem excepções.
Infelizmente tenho noção que as qualidades que citei inicialmente têm-se perdido um pouco, noto acima de tudo que passou a existir uma rivalidade um pouco exacerbada, nada salutável, o resultado passou a ser o factor predominante, os ânimos exaltam-se com facilidade,a capaciadade de perdoar desvaneceu-se um pouco e a minha motivação hoje em dia não é a mesma. Sinceramente já pensei em desistir.Sou um homem de paz e detesto chatear-me seja com quem for, felizmente não tive chatices com ninguém, nem isso espero.Espero sim que joguemos o jogo pelo jogo, que exista uma rivalidade sadia, que paguemos para nos divertirmos ,tirar o máximo proveito do jogo, e acima de tudo que voltemos a rir de nós próprios.
Abraço a todos.

PS-Isto não é nenhuma lição de teor moralista, é apenas uma noção que poderá estar deturpada da minha parte. Tudo farei para proporcionar o bom ambiente que reinava e que espero que volte a reinar muito brevemente.

Anónimo disse...

Concordo contigo Zé da Boia! está a começar a haver muita rivalidade, que eu já desconfiava ir haver quando começámos a deixar claro quem jogava de que lado. Penso que era melhor quando tanto jogavamos de um lado como do outro.
Como tu, penso que outros irão desistir, mais cedo ou mais tarde, á medida que a rivalidade aumenta, por isso cábe-nos a nós fazer algo.
Logo agora que estamos em negociações que estão no segredo dos deuses, para um possivel patrocinio.
Penso que temos de mudar a ideia do blog, para uma possivel análise individual, ao invés da 'guerrilha' entre equipas. É engraçado analizar os golos que falho, ou a forma fisica do João a melhorar a olhos vistos, ou os toques nas canelas que 'tento' dar no António, ou mesmo quando uso o meu corpo (incl. braços) para ganhar a bola ao Cabica ;-), ou quando agarro o Tiago, e ele fica todo lixado ;-)
Não digo contudo que devemos acabar com as equipas, mas possivelmente rodar alguns jogadores. Devemos também ter mais fair-play, e influenciar os nossos jogadores que têm menos fair-play, a melhorarem nesse aspecto.
Pela Continuação!!!

Anónimo disse...

Jojo, até acho que nem é pelo facto de serem equipas fixas, estas questões partem apenas do nosso carácter e interiorizarmos, que mesmo jogando em equipas fixas,podemos tentar mudar a nossa atitude, parte apenas de nós.As "maldades" que tu fazes aos adversários são engraçadas, e devia ser esse o espírito reinante, sem pôr em risco a integridade física dos adversários.

Anónimo disse...

Concordo com o Zé da Boia e com o Jorge, mas agora já me apercebi, porque fico cheio de nódoas negras no peito, na barriga e nos braços, é por causa de ti Jorge :).

Anónimo disse...

Malta, vamos lá analisar as coisas friamente e com frieza. Quando há um grupo de gajos (e de barba rija, como nóses), há sempre rivalidade. Seja pela bola, seja por uma gaja, seja para chamar a atenção do patrão... Durante o jogo há momentos de alguma tensão, o que é natural, mas temos de confiar uns nos outros e na nossa inteligência para resolver as cenas. Falando por mim, não penso que a minha atitude em campo fosse diferente por jogar na equipa do Pedro Bento e do Jorge e contra o Cabica e o Tiago, por exemplo. Mas se há quem se sinta assim, não me importo de mudar o esquema e escolhermos as equipas no local. Acima de tudo, quero é pontapear a chincha e perder umas calorias.

Em relação ao jogo de ontem houve realmente situações que me enervaram, que foram as duas faltas do craque com colete. Não foram faltas duras, nada disso, mas antidesportivas. Já sofri e fiz faltas duras, mas foi no calor da luta, elas acontecem mais por reflexo do que por intenção. Aquelas foram intencionais e para destruir jogo. Lembrei-me de um Benfica-Sporting em que o Tiago fez aquilo ao Pedro Barbosa e como recompensa levou uma cotovelada na tromba. Imaginem se isso tivesse acontecido ontem, se o gajo que sofreu as faltas tivesse reagido assim? Estava tudo f*dido. Já que alterámos algumas regras anteriormente, proponho que nesses casos, de faltas intencionais e antidesportivas, comecemos a marcar "penalties" da marca de 10 metros.

Por último, em relação ao blog. Não penso que a crónica seja mais provocadora que a análise individual, pelo contrário, é nesta que atiro mais "bocas foleiras". Apesar de ser o único com carteira de jornaleiro, todos sabemos português, por isso não me chateio nada (até agradeço) que cada vez seja um gajo diferente a escrever. Se na tribuna de imprensa às vezes é difícil ser isento, imaginem como é jogando numa das equipas.

Anónimo disse...

Jornaleiro, eu não sou contra a rivalidade antes pelo contrário, sou é a favor da rivalidade sadia, é benéfica, empenhamo-nos mais no jogo,queimamos mais calorias até. Prefiro jogar numa equipa fixa, mas também não me importo de ir rodando. O meu objectivo é igual ao teu, é dar uns toques na chicha e divertir-me um pouco, sem descurar o lado sério do jogo.

Anónimo disse...

Se todos concordar-mos que seria melhor impor uma regra de cartão amarelo, por exemplo nestas faltas anti-desportivas ou faltas duras, 2 minutos fora para arrefecer a cabeça, vamos nela. De resto também concordo com a rivalide, desde que fiquemos longe de vias de facto. Por isso mantemos as equipas. Mas não inventamos regras a meio de um jogo. Lembram-se da regra do atraso ao GR? proposto numa semana, e aplicado na seguinte!

Anónimo disse...

Oh Jornaleiro!
acerca da crónica, devias referenciar que neste jogo fiz assistências para golo para todos os jogadores da minha equipa :-)
Qual Nuno Gomes, ou melhor, Qual Ayew!

Anónimo disse...

O Zé da Boia errou: não se diz rivalidade nada salutável, mas sim rivalidade nada salutífera(neste caso benéfica).
O que vale é que tenho um bom provedor, que me corrige atempadamente. mas não foi ele que me ensinou a escrever salutífera.

Anónimo disse...

O que há em mim é sobretudo cansaço

O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
as paixões violentas por coisa nenhuma,
os amores intensos por o suposto alguém.
essas coisa todas-
Essas e o que faz falta nelas eternamente-;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada-
três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
ìssimo, íssimo.íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campos

Unknown disse...

peço ja desculpa pelas faltas anti- desportivas. uma delas principalmente, pois dava contra-ataque, a outra foi mais uma brincadeira com o redes apesar do alarido.devem ter atenção a outras coisas,essas sim mais graves, passadas nesse e noutros jogos.nesse mesmo jogo tambem sofri 2 faltas anti-desportivas mas disso não se fala, ou não viram? já que falam das faltas anti-desportivas e nas 5 faltas,
para posterior livre de 10 m, quem vai decidir o que é e o que não é falta? temos de arranjar 1 arbito [lol]. no meio do jogo a falarem de cartões amarelos ou das 5 faltas é que não é nada. e depois virem falar de craques e de cotoveladas, anti-jogo não é muito positivo.
eu quero é jogar á bola e correr um bocado.


ps. craque é aquele que não corre, não se sacrifica, não defende, quer é ter a bola nos pés.viram alguem assim?

Anónimo disse...

Quem pediu para mudar as regras durante o jogo? Eu não me recordo. Eu disse, sim, mais ou menos isto: "Temos que começar a marcar livres de 10 metros". Não disse que tinha de ser ontem. A questão do atraso ao guarda-redes também foi levantada durante um jogo pelo Jorge, mas só foi aplicada no jogo seguinte. Ontem, quando falei no assunto, pensei em contar as faltas, mas depois de pensar um pouco percebi que não ia dar, porque ia começar a haver uma grande discussão sobre as faltas. Por isso a minha proposta é usar-se os penalties de 10 metros sempre que houver faltas como as de ontem, em que houve clara intenção de parar o jogo adversário. As outras faltas, algumas até mais duras, mas que surgem no calor da luta, essas continuam a ser marcadas no sítio. Resumindo: faltas casuais tudo bem, faltas propositadas não. Ou alguém não concorda?

Anónimo disse...

O que me apraz dizer é que o melhor é definirmos já determinadas regras antes dos jogos que se seguem, e daí por diante pô-las em prática. Também não me parece que tenha existido um apelo à violência por parte do jornaleiro, houve apenas uma comparação, e uma chamada de atenção para se evitarem essas situações. Eu sofri essa falta, e longe de mim pensar em agredir alguém, o que poderia ter sucedido,era o facto de ter acontecido com alguém que tivesse outra têmpera mais exaltada, não é o meu caso. Eu também provoquei uma falta antidesportiva, mas não magoei ninguém (longe de mim pensar em algo do género, e pensar isso dos outros também.)Já agora as minhas desculpas. Faço minhas as palavras do Jorge e do Zé da Boia e percebo perfeitamente o termo de comparação do jornaleiro,foi uma forma de apelar ao bom senso, que pode ter sido mal interpretada.
Como diz o Jorge, pela continuidade.

Anónimo disse...

Apelo urgente: Dia 22 de Março,voltemos a rirmo-nos de nós próprios, esqueçamos as desavenças,e voltemos a unir-nos.
Nada de desistências, façamos um esforço para voltar ao ambiente salutífero (agora aprendi esta depois da calinada do salutável).
Todos vós sois inteligentes possuidores de boa índole.Que isso prevaleça.
Força SCP.

Anónimo disse...

Penso que todos nós temos carreiras longas de futebol de rua ao mais alto nivel e experiencia suficiente para concluir que tudo o que se passa no indoor é perfeitamente normal. Quem é que não se chateou com os amigos com quem já jogou à bola por causa de uma bola fora, mão, agarrão, etc...? Faz parte do jogo e não vejo mal nenhum nisso. É certo que os ultimos jogos têm sido mais competitivos mas ainda bem, espero que continue.
Tendo isto dito quero realçar algo que escapou ao nosso jornaleiro, os progressos na técnica de remate do avançado Jorge Sousa. Conforme todos sabem sou um adepto confesso do seu futebol mas a trivela desta 5ª feira superou em muito as minhas espectativas. Este avançado não pára de me surpreender, vamos a ver o que a próxima semana nos reserva.

Anónimo disse...

Deixa-me corrigir:
Tentativa de trivela, que continuarei a tentar melhorar para fazer melhor que alguns ciganos.

Anónimo disse...

Pedro, eu não sou contra a competitividade, antes pelo contrário, claro que já nos chateamos, e até sou um pouco machista no aspecto de achar que o futebol é para homens de barba rija. Não questiono as faltas, os puxões, os agarrões,isso é perfeitamente normal, só acho que o ambiente está a ficar um pouco pesado.É o que me parece.
Quanto à evolução técnica desse enorme avançado(jorge Sousa) é por demais evidente que a curto prazo supere técnicamente Sheva; Drogba ou até mesmo Ronaldinho Gaúcho.

Anónimo disse...

Quero desde já afirmar que, como guarda-redes da equipa adversária, é-me cada vez mais difícil suster o poderio do Jorge. Não pelo seu talento inegável, mas sim pelo facto de teimar em cair em cima de mim ou de me agarrar depois de um remate falhado(e ele falha cada vez menos, diga-se). Quanto à recente entrada da trivela no seu reportório futebolístico, penso que se trata de um golpe de génio só ao alcance de predestinados para a prática do "desporto rei", como Marco Van Basten, Gary Lineker e Rui Dolores. Assim, é inevitável que, de jogo para jogo, esta mistura de Pedro Roma com Brassard(e um pouco de Lemajic, talvez) vá buscar cada vez mais bolas ao fundo das redes.
Para acalmar os ânimos, penso que as equipas deviam entrar com o respectivo galhardete e um ramo de flores cada, que seriam trocados antes do apito inicial( mas sem palmadinhas no cu, como os profissionais fazem).

Anónimo disse...

Obviamente que reparei na trivela do Jorge. Mas como sou, por natureza, céptico, quero ver mais vezes aquele gesto técnico para me convencer de que foi mesmo um brilhantismo do avançado em questão e não um golpe de sorte, como muitas vezes acontece no futebol. Reparei igualmente na precisão do gesto. Enquanto o Quaresma, por exemplo, quando faz a trivela não consegue melhor do que fazer aquele efeito maluco em arco, coisa sem jeito nenhum, o Jorge implementou a trivela a direito, isto é, a bola sai exactamente na direcção para onde ele está virado. Precioso! Mas, repito, quero ver aquilo mais vezes antes de entrar em euforias extemporâneas.

Anónimo disse...

Bola de ouro,
Correndo, sem choro,
na ponta do pé.

O que é, o que é?
Bola de prata
Quicando, sensata,
No peito do pé.

O que é, o que é?
Bola de meia
caindo sem peia
no pio do pé.

O que é, o que é?
Bola de neve
Roçando de leve
A planta do pé.

O que é, o que é?
Bola de fogo
ardendo no jogo
De pé contrapé.

O que é, o que é?
Bola de cera,
chegando matreira,
De pé- ante-pé.

O que é , o que é?
Bola fagueira
saindo certeira
Do arco do pé.

É gol do Zé*

Poema de Armando Nogueira, extraído do livro "O Homem e a Bola"

PS - o último verso é uma adaptação, seria Pelé, mas sendo este um jogador vulgar alguém quis dizer golo do Zé, dedicado a mim.

Anónimo disse...

Oh Zé da Boia, sem descurar o teu interesse pela poesia, isto faz-me lembrar aquela do cego que entra na cozinha, pega no ralador da cenoura e pergunta, Quem é que escreveu esta merda?

PS-Tou a brincar, podes continuar a escrever, se bem que ache que isto não faz muito sentido neste blog.

Anónimo disse...

Oh Cabica, isto é apenas uma forma de dar a conhecer um pouco da literatura da língua portuguesa, mas se quiseres, ou se quiserem eu deixo de escrever.

Anónimo disse...

Zé vi o teu comentário agora, não fiques ofendido, aquela do cego era apenas uma anedota (Sem querer ferir susceptilidades). Não passou de uma chalaça, por mim podes continuar a escrever o que bem entenderes.
saudações sem colete

Anónimo disse...

essa do cego está excelente!

Já repararam também que com uma semana de contador, já tivemos cerca de 240 visitas no nosso blog????

Incrivel!

Anónimo disse...

Pergunta: Sem o talentoso jornaleiro de serviço, quem escreve a crónica de hoje? Espero que o cronista de de serviço possua imparcialidade e critérios rigorosos de avaliação, tal como o nosso João tem tido. Falo por mim, convicto que é também a opinião dos jogadores em geral.

Força sem Colete! hoje sem mim,sem o goalkeeper, e sem o nosso avançado centro, o resultado está feito, vamos levar uma tareia ;-)